sexta-feira, 27 de março de 2009

Angrboda

Na mitologia Norse, Angrboða (Old Norse "o que traz uma tristeza", ou "ela-que-oferece-dor") é uma mulher jötunn. No Poetic Edda, Angrboða é mencionado apenas no Völuspá hin skamma (encontrados em Hyndluljóð) como a mãe de Fenrir por Loki. No entanto, ela também é (por Loki) da mãe do Fenrir irmãos, Jörmungandr, a Midgard Serpent, e Hel. No livro Prosa Edda Gylfaginning, Angrboða é referenciado um "giantess em Jötunheimr" e pela mãe de Loki Fenrir, Jörmungandr, e Hel. Conforme indicado seguinte, ela pode ser idêntica à Iárnvidia Ela de-ferro de madeira ", mencionados na lista de troll-esposas na lista Prosa Edda nafnaþulur.

Andvari

Na mitologia nórdica, Andvari (nórdico antigo: o cauteloso) era um anão que vivia sob uma cascata e tinha o poder de se transformar em um salmão. Possuía um anel mágico, Andvarinaut, que tinha a faculdade de atrair outros metais preciosos e ajudava seu dono a encontrar mais ouro.
O anão Alberich, líder dos Nibelungos e guardião do "tesouro do Reno" na ópera Der Ring des Nibelungen, de Richard Wagner, foi criado com base tanto em Andvari como no feiticeiro Alberich do Nibelungenlied.

Alois


Anão que se enamorou por Sif, durante a ausência de Thor. Este, ao regressar, o entreteve com uma série de perguntas, até que o sol nascente o converteu em pedra.

Alfrodul


Álfröðull (Alfrodul) ou a “glória-dos-elfos” é um termo e uma figura de linguagem comum na Mitologia nórdica. O termo é ambíguo, as vezes sendo referenciado como o cavaleiro e, ao mesmo tempo, a carruagem solar de Sol, puxado por dois cavalos, Arvak e Alsvid. A carruagem é perseguida pelo lobo Fenrir, também conhecido como Skoll em alguns poemas. De acordo com a Mitologia nórdica, antes do fim do mundo, Ragnarok, Sol dará a luz a uma filha, a menina será comida pelo lobo mas a filha tomará seu lugar. O nome Asphodel é derivado desta palavra.
Texto a partir de Vafþrúðnismál:
Óðinn kvað:
"Hvaðan kemur sól
á hinn slétta himin,
þá er þessa hefur Fenrir farið?"
Vafþrúðnir kvað:
"Eina dóttur
ber Álfröðull,
áður hana Fenrir fari.
Sú skal ríða,
þá er regin deyja,
móður brautir mær."
Um tradução para o inglês moderno seria:
Odin spoke:
"From whence will come the sun
To span the skies,
When Fenrir has destroyed the girl?"
Vafþrúðnir spoke:
"A daughter born to Alfrodull,
Before the Fenris wolf destroys her.
The girl will ride her mother's paths
When the gods are slain."

Alfadur


Alfadur é o Deus supremo na mitologia nórdica. Embora muitas vezes chamado de Odin, Alfadur (que significa todo-pai) é representado pelo Deus incriado e infinito.
De acordo com a lenda, após o Ragnarok, Alfadur seria responsável por recriar o mundo.

Aegir


Aegir é o deus do mar da mitologia nórdica. É um dos Vanir, isto é, um dos deuses do elemento líquido ligado a natureza.
Ele era ao mesmo tempo cultuado e temido pelos marinheiros, pois estes acreditavam que Aegir aparecia de vez em quando na superfície para tomar a carga, homens e navios com ele para seu salão no fundo do oceano. Por isso eram feitos sacríficios para apaziguá-los, muitas vezes sendo sacrificados prisioneiros antes de se começar a velejar. Aegir também é conhecido pelo entretenimento generoso que ele providenciava aos outros deuses.
Sua esposa era a deusa Ran com quem ele teve nove filhas (as donzelas das ondas), que vestiam mantos e véus brancos.
Tinha dois servidores fiéis: Eldir e Fimafeng. Fimafeng foi morto pelo deus Loki durante um banquete realizado pelos deuses no salão submarino de Aegir próximo da ilha de Hler.
Há intérpretes da mitologia nórdica ainda que afirmam que Aegir não é um deus, nem Aesir e nem Vanir, mas sim um gigante amistoso aos deuses, como sua esposa Ran e suas filhas, as Wave Nikr. Ele está mais associado à regência das viagens marítimas e coisas mundanas, do que à essência do mar, do oceano e do princípio da água, pois estes já são regidos por uma divindade vanir, conhecido como Njord. Sendo assim Aegir ou Ægir seria o comandante das criaturas aquáticas e dos Jotun marinhos, os chamados Fjortun, sendo ele quem prepara o Hidromel dos Aesir.

Vanir


Vanir é o nome do que é geralmente reconhecido como um dos dois panteões dos deuses na Mitologia nórdica, sendo que o outro é conhecido como os Æsir. Os Vanir lutaram com os Æsir na Guerra dos Deuses.

Thor


Thor (nórdico antigo: Þórr, inglês antigo: Þunor, alto alemão antigo: Donar) é um deus de cabelos vermelhos e barba, representando a força da natureza (trovão) na Mitologia nórdica e também na Mitologia germânica, fazendo justamente seu raios com o seu martelo Mjolnir. Ele é o filho de Odin, o deus supremo de Asgard, e de Jord (Fjorgyn) a deusa de Midgard (a Terra). Durante o Ragnarök, Thor matará e será morto por Jörmungandr.
Ele era grande para um deus, extremamente forte e um comilão (podendo comer uma vaca em uma única refeição). Thor adorava disputas de poder e era o principal campeão dos deuses contra seus inimigos, os gigantes de gelo. Os fazendeiros, que apreciavam sua honestidade simplória e repugnância contra o mal, veneravam Thor em vez de Odin, que era mais atraente para os que eram dotados de um espírito de ataque. A arma de Thor era um martelo de guerra mágico, chamado Mjolnir (que lançava raios de luz) com uma enorme cabeça e um cabo curto e que nunca errava o alvo e sempre retornava às suas mãos. Ele usava luvas de ferro mágicas para segurar o cabo do martelo branco e o cinturão Megingjard que dobrava sua força. Sua esposa era Sif, a deusa da colheita, com quem teve a filha Thrud, e de sua união com a giganta Jarnsaxa, teve os filhos Magni e Modi. Os antigos escritores (Saxo, Adam de Bremen, Aelfric, Snorri) identificaram Thor com o deus Greco-Romano Júpiter porque ambos são filhos da Mãe-Terra, comandante das chuvas, dos raios e trovões, são protetores do mundo e da comunidade cujo símbolo era o carvalho, representando o tronco da família. Os animais de ambos deuses era o carneiro, o bode e a águia. Thor era sempre apresentado com seu martelo e Júpiter com seu cetro. Thor matou a serpente Jormungand e Júpiter o dragão Tifon.Thor gostava da companhia de Loki, apesar do talento desse embusteiro para colocar ambos em confusões. As histórias de suas aventuras estão entre as mais ricas da mitologia nórdica. No panteão nórdico, Thor era o destruidor do mal e o segundo maior expoente dos deuses Aesir.
No Ragnarok, a tarefa de Thor era matar a cruel Jormungand ou Serpente Midgard (uma serpente que envolve a Terra), cria de Loki, mas ele morreu na batalha.
Os anglo-saxões deram o nome de Thor ao quinto dia da semana, Thursday ou seja "Thor's day" (quinta-feira, em inglês).

Odin


Na Granideum (mitologia nórdica), Odin (Wotan) era o maior dos deuses vikings, governante de Asgard e senhor de todas as magias. Possuía a lança Gungnir, que nunca errava o alvo e cujo cabo havia runas que ditavam a preservação da lei. Possuía também um cavalo de oito patas chamado Sleipnir.
Odin também era o deus da sabedoria. Ele atirou um de seus olhos no poço de Mimir em troca de um gole de sabedoria. Ele se enforcou pendurando-se na árvore cósmica, Yggdrasil, para obter o conhecimento dos mortos e foi revivido por magia em seguida. Ele se mantinha informado sobre os acontecimentos em toda a parte através de seus dois corvos, Hugin (Pensamento) e Munin (Memória), que vigiavam o mundo e contavam tudo o que se passa e o que já se passou no mundo.
Odin se tornou proeminente no panteão devido ao seu gosto pela batalha. Essa qualidade lhe conferiu popularidade entre os vikings quando eles começaram a atacar objetivos fora da Escandinávia. No salão de sua grande fortaleza, Valhala, ele reunia os abatidos em batalhas. Chamados de einherjars (mortos gloriosos), esses guerreiros eram preservados por Odin para ajudar os deuses na batalha final contra os gigantes no Ragnarok.
Tem diversas amantes e concubinas, mas a sua esposa é Frigga.
Odin não era exatamente um guerreiro, mas inspirava os guerreiros a se lançarem freneticamente na batalha, sem nenhum sentimento e nenhum temor. Os rituais de enforcamento faziam parte da veneração a Odin, sendo que o suicídio por enforcamento era considerado um atalho para o Valhala.
Odin é a figura central do panteão germânico, o rei dos deuses; os germânicos, povo dado a luta e guerras, viam nele o protótipo da bravura, da altivez e do valor; os escandinavos dos últimos séculos pagãos, os Vikings aventureiros, terror do ocidente cristão foram os derradeiros a combater invocando o nome de Óðinn (Odin). Ao lado do deus Loki, é a personagem de mais complexa personalidade dentro do panteão germânico, o que fez com que, embora seu nome fosse exaltado por muitos poetas, permanecesse obscuro para o camponês simples, mais identificados com Þórr (Thor) e Freyr devido a suas características de deuses agrários.
Odin era tido em alta consideração pelos jarls e outros membros da nobreza nórdica, embora as pessoas comuns o temessem e venerassem Thor.
Odin seria assassinado durante o Ragnarok por Fenrir, o lobo gerado por Loki. A veneração a Odin diminuiu à medida que os vikings desistiram de atacar e optaram por ocupações mais pacíficas.

Asynjor


Asynja é o feminino de Áss (plural Aesir), ou seja, deusa, sendo o plural Asynjor. É uma deusa da mitologia nórdica. Algumas delas são bem conhecidas, como Frigg, a rainha dos deuses, esposa do deus supremo do panteão germânico, Óðinn (Odin).
A deusa do amor e da fertilidade Freyja não é uma Asynjor, mas depois da guerra entre os deuses superiores Aesir e Vanir, foi dada como refém dos segundos aos primeiros, indo habitar em Ásgarðr (Asgard) juntamente com seu pai Njörðr (Niord) e seu irmão Freyr.
Outras deusas, algumas vezes mencionadas nas Eddas e nas sagas, são a deusa da juventude Iðun (Idun) e a deusa Jörd, mãe de Þórr (Thor) com Odin.

Aesir


Æsir, segundo a mitologia nórdica, é um clã de deuses que residem em Ásgarðr (Asgard), ou seja, o País dos Æsir. Suas contrapartes e uma vez inimigos, com os quais guerrearam, são os Vanir. Os Vanir são deidades mais da natureza e fertilidade. Enquanto os Æsir são mais guerreiros que seus rivais. Quando as duas raças guerrearam, Æsir e Vanir, fizeram as pazes, as deidades Vanir entregaram Njörðr (Niord), Freyr e Freyja para os Æsir.
Os Æsir formam o panteão principal dos deuses na mitologia nórdica. Incluem muitas das figuras principais, tais como Odin, Frigga, Thor, Balder e Týr. Existem outros clãs de deuses nórdicos, sendo segundo principal o clã dos Vanir, também mencionado na mitologia nórdica. Além destes clãs também há o clã das Nornas, o clã dos Iotnar e o clã dos "Dragões".
O deus Njörðr e seus filhos, Frey e Freyja são os deuses mais importantes dos Vanir, e acabaram se reunindo aos Æsir como reféns após a Guerra dos Deuses, que envolveu ambos os clãs. Enquanto os Vanir eram lembrandos principalmente em relação à fertilidade, o Æsir eram os deuses do poder e das guerras.
Os 'áss' da palavra aparentemente é derivada do proto-indo-europeu *ansu-'respiração, deus' relacionado ao sânscrito asura e ao avestan ahura, com o mesmo significado; apesar de que a palavra em sânscrito asura veio a significar demônio. O cognato em inglês arcaico de 'áss' é os, que significa 'deus, divindade' (como no sobrenome atual Osgood). A palavra 'áss' ainda pode significar 'feixe' ou 'correio' na língua nórdica arcaica, mas não há nenhuma demonstração da conexão etmológica entre as duas palavras. Schefferus, um proto-etonologista do Século XVII, afirmou que o Æsir se referencia aos imperadores da Ásia, isto é, uma liderança pseudo-feudal (de hereditariedade xamanista), que saíra das estepes asiáticas para a Europa em tempos ancestrais. Nenhum outro estudioso nos séculos seguintes encontrou qualquer evidência para suportar esta afirmação.
A interação entre os Æsir e os Vanir é um aspecto interessante da mitologia nórdica. Enquanto outras culturas desenvolveram famílias antigas e novas dos deuses, como os Titãs contra os Olimpicos da Grécia antiga, o Æsir e o Vanir se portavam de forma mais contemporânea. Os dois clãs de deuses lutavam batalhas, realizavam tratados e trocavam reféns (Frey e Freya são mencionados como reféns). Uma especulação comum interpreta as interações ocorrendo entre os Æsir e os Vanir como reflexo dos tipos de interação que ocorriam entre os vários clãs dos nórdicos naquele tempo. De acordo com outra teoria, o clã Vanir (cujos deuses são mais relacionados principalmente com a fertilidade e de comportamento mais calmo) pode ter se originado primeiramente na mitologia. Mais tarde, os deuses da guerra, representados pelos Æsir, surgiram nas lendas através da guerra mítica que, possivelmente, poderia espelhar um conflito religioso ocorrido naquele tempo. Desta forma, a Guerra dos Deuses pode ser um paralelo ao histórico conflito entre os romanos e os sabinos. O estudioso Mircea Eliade especula que ambos os conflitos são, na verdade, versões diferentes de um mito indo-Europeu mais antigo sobre um conflito que integrou as divindades do céu e da ordem contra as divindades da terra e da fertilidade, sem nenhum antecedente histórico estrito.
Os Æsir eram agraciados com a juventude eterna enquanto comessem as maçãs de Iðunn, embora ainda pudéssem ser assassinados. Além disso, quase todos estavam predestinados a morrerem durante o Ragnarok.
Somente quatro das deidades Aesir são comuns as outras tribos germânicas fora da Escandinávia: Óðinn (Odin) como Wotan, Þórr (Thor) como Donar, Tyr como Tiw ou Tiwaz, e Frigga como Freia.
'Áss' é o singular de Aesir. O feminino de 'Áss' é chamado 'Asynja' (plural 'Asynjor'). Note que aqui separamos em uma outra página as Asynjor